O sistema de embalagens deve ser constituído por três componentes:

  • Embalagem Primária: recipientes que entram em contato direto com o material biológico.
    • Exemplos: tubos de coleta; frasco de urocultura, vacutainer, seringa e outros.
  • Embalagem Secundária: com capacidade para envolver e conter  embalagem primária.
    • Exemplos: Saco plástico, saco plástico tipo bag, caixa de PVC, caixa de metal e outros.
  • Embalagem Externa: recipientes com rigidez adequada para transporte.
    • Exemplos: Caixa de papelão, PVC, metal, isopor e outros.

Recomenda-se que as amostras sejam acondicionadas em caixas de isopor com gelo reciclado entre as embalagens secundária e terciária para manutenção de ambiente resfriado dentro da caixa (as amostras devem ser transportadas resfriadas, nunca congeladas). Jamais colocar a amostra em contato direto com o gelo, pois haverá dano às células. Recomenda-se também o uso de folhas amassadas de papel toalha sobre o gelo reciclável mantendo assim as amostras refrigeradas.

As amostras, encaminhadas a partir de outras cidades ou estados, devem ser acondicionadas como citado no item anterior e encaminhadas via SEDEX (conforme instruções regularizadas pelo Manual de Vigilância Sanitária sobre o transporte de material biológico humano para fins de diagnóstico clínico – ANVISA, 2015), para chegada em no máximo 24 horas após a coleta.